Riu

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Dobrou os joelhos até encostar-se no chão com as mãos na barriga. Ria, ria desesperadamente. As lágrimas começaram a minar de suas pálpebras espremidas. A face estava avermelhada por completo e sua respiração já era quase difícil. Ria sem parar. Deitou se no chão, mantendo uma das mãos na barriga, cobriu, com a outra, a face, secando um pouco das lágrimas. Rolou um pouco para o outro lado e gargalhou solta. Era como se não acreditasse, mas se não acreditasse também não riria tanto. Riu, riu, riu... Os músculos da barriga agora davam pontadinhas de dor. Num ímpeto de se segurar, cuspiu a saliva que se acumulava na boca. Levou novamente a mão ao rosto rapidamente e riu... Sem parar.

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