6 anos de idade

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Oi.
As vezes eu me sinto exatamente a mesma pessoa que eu era quando tinha uns 6 anos e brincava com meus amigos imaginários.
Você é meu amigo imaginário. Que coisa não?
Eu escrevo cartas a amigos imaginários igual escrevia pras minhas amigas reais quando tinha uns 12 anos.
Eu nunca mais tive paciência de escrever cartas. Minha mãe talvez tenha me dito demais que era “tudo besteira, um dia você pensa um coisa, outro dia já não é mais aquilo”.
Eu não acredito, na verdade. Eu acho que esse é exatamente o valor de se escrever. Que um dia você pensa uma coisa e no outro, outra. E se não tivesse escrito a gente acharia que sempre achou a mesma coisa.
Igual quando eu tinha 6 anos de idade.

revista donna

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Variedades | 05/12/2009 19h20min
Martha Medeiros: Falsa intimidade
Invadir a privacidade alheia é moleza. Raro é ter acesso ao mundo interno em que o outro habita
Fala-se muito sobre as frágeis relações amorosas de hoje, tão afetadas pela urgência de satisfazer desejos imediatos, pelas inúmeras possibilidades de contato instantâneo e pela pouca durabilidade dos sentimentos. Me pergunto: onde está o furo dessa história? O que perdemos no meio do caminho? Talvez nem tenhamos perdido, talvez simplesmente nunca tenhamos encontrado aquilo que só a poucos casais foi dado viver e que os mantém unidos a despeito de toda a artilharia.

A maioria, hoje, vive suas relações afetivas e sexuais de forma periférica. Contenta-se com cama, orgasmos e satisfação dos instintos. Isso somado a um cineminha, uma escapada no feriadão e um almoço em família configura uma privacidade compartilhada, e é o que basta para confirmar que a relação existe, seja ela chamada de rolo, namoro ou mesmo casamento.

Ainda me pergunto: onde está o furo da história? Por que essa privacidade compartilhada não se sustenta por muito tempo, não satisfaz 100% e gera tantas frustrações?

Com a possibilidade de acesso virtual a uma variedade de candidatos a grande amor e de seus cadastros (idade, profissão, time, fetiches), entrar na privacidade dos outros ficou muito fácil. Porém, em proporção inversa, perdeu-se a noção do que é intimidade, algo que nem mesmo algumas relações duradouras conseguem atingir.

Intimidade não se externa, não se divulga, não se oferece na internet. É nosso bem mais secreto, é onde guardamos a chave do nosso mistério, das nossas dores, das nossas dúvidas, da nossa emoção genuína. Não se compartilha isso com outra pessoa se ela não tiver sensibilidade suficiente para nos ouvir e entender, para nos aceitar e nos acrescentar, para nos respeitar e ofertar em troca sua própria intimidade, selando a partir daí um tipo de pacto que beira o sublime.

Essa intimidade requer confiança plena, compatibilidade na maneira de enxergar o mundo e nenhum instinto maléfico em relação ao outro. Intimidade é quando duas pessoas, mesmo distantes em espaço, estão profundamente unidas porque se reconhecem cúmplices, não competem pela razão. Claro que a intimidade não consegue evitar ciúmes e conflitos de ideias, e tampouco se pretende que ela acabe com a solidão de cada um, que é sagrada, mas ela assegurará a longevidade de uma união que será estabelecida pela generosidade do olhar: se estará mais preocupado em enxergar a alma do outro do que em fiscalizar para onde ele está olhando.

Amigos conseguem essa magia mais do que muitas duplas românticas, que frequentemente se enganam a respeito da falsa intimidade que o sexo faz supor. Invadir a privacidade alheia é moleza, basta um torpedo, um telefonema, um encontro. Mas ter acesso ao mundo interno que o outro habita e sentir-se à vontade nesse mundo é que torna tudo mais raro, mais mágico e mais eterno.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

estou deletando do meu vocabulário as palavras "nunca" e "sempre" por falta de fundamento

a escolha foi sua, a consequencia é essa...

domingo, 9 de janeiro de 2011

Se, ao contrário, às diferenças de nível externo corresponderem diferenças de capacidade interna, e o valor interno for o critério para a determinação da hierarquia externa, a tranqüilidade reinará entre os homens e a sociedade encontrará ordem. #sabedoriasdoiching

sábado, 8 de janeiro de 2011

pelo menos eu nao sou hipocrita

caverna

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

daí isso
quando você acha que não existe mais nada
nao precisa mais ter medo
só andar sozinha, na escuridão
não há obstáculos, é só confiar
passo após passo e você chega lá
foda-se a escuridão
quando você acha isso
alguém da uma batida na sua caverna
vou sente o chão estremecer um pouco
seu coração acelera
você fica puta
puta
por que queria confiar na escuridão
mas seus instintos dizem para temer
e você teme
malditos os que estão fora da caverna
malditos

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

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