Pés/mãos

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Eu tenho medo de mim. Das coisas que eu posso fazer. Na verdade, das coisas que eu não posso fazer... Medo que eu as descubra tarde demais.
Eu não enxergo os limites. Eu compreendo todos os pontos de vista dentro do meu ser. Meu ponto de vista é infinito. Ao meu redor. Às vezes, atordoa.
"Uma vida é pouco", disseram...
Hoje eu sonhei que a vida era como eu queria. Mas não me lembro do sonho.
Minha vida é sempre uma soma de tudo que eu quero. E eu quero coisas que não se encaixam. Que não combinam.
Ou talvez eu não saiba nada. Talvez eu ache que as coisas não combinam, quando elas combinam. Talvez eu ache que devo ficar quieta, quando na verdade deveria falar.
"Você devia falar", disseram...
Eu boto os pés pelas mãos. É o que eu faço melhor. Juntas elásticas. Até que se rompem.
A vida está normal. Não, não está normal. Está muito boa. Muito melhor do que qualquer outro momento que eu tive a chance de viver. Mas nós temos nossos poréns. Sempre há algum porém. Sempre há algo que podia ser melhor. E a força nos puxando para dentro de nós mesmos... Os pés, pelas mãos.
Eu devia rezar mais, refletir mais...
Existem prazeres que não estão na carne, que não estão nos fatos. Existem coisas que não precisam ser realizadas para serem puta acontecimentos nas nossas vidas.
Nem tudo é ação, nem tudo é poder...
Eu tenho tudo.
Só eu posso entender...
Só eu posso fazer.

2 comentários:

Gi Caipira disse...

Aháááá
Isso me parece "Eu preciso de um Gin", então lá vai:

Kin
Espelho Magnético tô bege

Leio a UCE com o fim de refletir
Atraindo a ordem templária
Compro CD pirata na Santa Ifigênia.
Depois descubro que a filmagem foi feita diretamente do cinema.
Eu sou guiado por um taxista bêbado.

'Começo a estranhar o caminho. Ainda bem que tenho sorvete na geladeira lá de casa"

Fred Grimmann disse...

o Zen existencialista de Mariana Sierra!

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