Recordar é viver

quinta-feira, 2 de julho de 2009



Mais sábado

18 de Dezembro de 2004.

Estou com dor de garganta (de novo, odeio minha garganta fraca). Isso por que eu gritei sem parar durante 6 horas. Isso por que eu já tinha gritado sem parar durante 2 horas um pouco antes.
Eu grito muito. E odeio quando me pedem para não gritar. Ninguém pediu e agora eu estou com dor de garganta.
Amigos secretos. A gente fica gritando quando cada um vai lá na frente falar alguma coisa sem noção. Dois ou três mal entendidos... Ou quatro. Relembrando: não gosta do jeito que as pessoas fazem as coisas? Faça você mesmo.
E eu fui dormir quase 6 horas da manhã. Exausta como uma égua. (Ahn?!)
Eu ia na festinha de fim de ano do hotel, mas chegou um lay-over. Manja lay-over? 100 azarados que conseguiram escolher o vôo que ia dar problema. E aí a empresa aérea manda todos eles famintos para o nosso hotel. E a gente ia na festinha de fim de ano, mas a gente tem que cozinhar comida para 100 pessoas em meia hora. "-Quanto tempo? - Daqui meia hora." Ah, ótimo. E está todo mundo na festinha de fim de ano. Menos você e mais 3 pessoas azaradas como você, que estão cozinhando comida para um lay-over de 100 pessoas que chega daqui meia hora.
Tudo bem, então a festinha acabou na mesma hora que você acabou de cozinhar? Tudo bem. Seu colegas de trabalho te levam para tomar um suco em algum bar country da cidade. Para relaxar. Ou então te levam num karaoquê para tirar 28 ("Não desanime. Hoje você não está inspirado.") Eu sei que eu não canto bem.
Pelo menos eu não trabalho esse sábado. Eu tinha vários planos para ele. Mas foram todos cancelados. As pessoas adoram cortar seu barato. As pessoas são foda. E daí você sorri e diz "ah, fica para próxima". E fica se sentindo legal e sem barato.
E nesse sábado a gente lava o cabelo, fica relembrando todas as coisas podres da nossa vida, fica de mau humor por que cansa estar de bom humor todos os dias (para trabalhar)... E só.

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