O cheiro do ralo...

sábado, 25 de abril de 2009

A meditação do dia curiosamente concluia 'Não me envolvo, deixo de controlar, consigo abundância e aprendo a viver em liberdade.'
Curiosamente...
Assisti um filme estranho, quase escroto, "O Cheiro do Ralo" (Heitor Dhalia) e, não sei, quase me convenço da podridão humana.
Quase...
Abri uma fresta da janela para poder respirar. Esse é o mal de ser claustrofóbica, a gente sempre acha que precisa abrir as portas e as janelas por que senão não dá para respirar.
Não dá...
E daí conversando com a minha mãe, percebi o quanto estou velha e o tempo passou. Ontem também, quando me perguntaram "é verdade?" e eu disse "ah, mas isso foi há seis anos", como se já não fosse mais verdade, eu descobri o quanto o tempo passou.
Seis anos... E sempre parece que faz muito mais. Na verdade, o que parece mesmo, é que não era eu. Antes, quando eu dizia "não era eu" era pra me consolar e pra pessoas entenderem que eu tinha consciência das merdas da vida. Hoje eu tenho certeza, não era eu... O tempo passa e, de repente, nós não somos mais o que éramos. Não. Um dia a gente senta no escuro, assiste um filme quase escroto e depois pensa "acho que aprendi a viver em liberdade".
Curiosamente...

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